Ritmos circadianos, futebol e modas

Hoje a malta do futebol amador e profissional tem condições de treino fantásticas. Os campos pelados agora são relvados. Têm ginásio e piscinas… Têm informação. Mas, por vezes falta exigência de treino e condições ambientais similares às de jogo.

Mesmo os profissionais deixaram os treinos bi-diários e abandonaram os treinos na mesma hora de jogo. Treinos sem caneleiras e sem público… Mas depois nos jogos são obrigados a subir do nivel 1 para o nivel 15 num instante.

O treino físico, mental e social, faz-se em cada ação do processo de treino. Não é nas palestras de 1h, nos tablets e powerpoints. Podem ser fases ou modas.

Na atualidade também se paga para sofrer em grandes desafios militares, provas com a palavra “ultra”, cross qualquer coisa ou MMA. Se a história não nos enganar, até isto é cíclico. Modas, tendências que se seguem quer resultem quer não. Tudo sai a jogar, ninguém pode rematar de longe, ninguém marca livres em condições…

Estou curioso como hoje estarão os niveis de ativação fisiológica num encontro de futebol disputado às 21:45 por atletas que treinam às 9 da manhã e se deitam habitualmente às 22h. Os atletas estarão letárgicos e sonolentos ou cheios de cafeína 🤣. Quando treinava à noite, estava cheio de energia por hábito do estímulo a essa hora, mas ter de jogar às 15h da tarde… Puff!!… Demorava a “carburar” com a moleza e o sol 🙂

Imagino a malta profissional a levantar às 7:30, a treinar de manhã para jogar de noite. É como dar uma sessão de treino personalizado às 6AM e tentar fazer o mesmo com a mesma energia qualidade às 6PM 😁 Sorte que todos os atletas estão nas mesmas condições. E se um dia um deles decidir mudar os processos? Pode acontecer…


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